Vinte e cinco profissionais da Escola Internacional Saci participaram da Conferência Internacional: "Montessori e a Paz: um Percurso de Vida", realizada entre os dias 07 e 10 de setembro. Este ano o evento da Organização Montessori do Brasil (OMB), que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, teve um viés internacional, com a presença do Dr. Steve Hughes, Marion Wallis, Anna Perry, Paige Geiger, Lia Dinski e Nieke Coppelman.
Durante os três dias de evento, gestores e educadores de escolas tiveram a oportunidade de trocar conhecimento. Reforçando a importância da presença de gestores e educadores das escolas associadas à OMB, a Escola Internacional Saci contou com a presença de profissionais de todos os segmentos de ensino. Abaixo temos a opinião de representantes da direção, coordenação, Educação Infantil, Ensinos Fundamentais I e II, Programa Bilíngue e setor administrativo sobre a experiência no evento.
“Foi um evento muito bom. O Dr. Steve falou com muita propriedade sobre a importância dos materiais montessorianos. A palestra do André Trigueiro sobre o meio ambiente e a educação para a paz foi encantadora. E eu também fiquei impressionada com a palestra que tivemos sobre a importância de olhar, tocar, essa questão da sensibilidade em relação ao outro e ao mundo. Foi um evento que alargou o nosso conhecimento com muita qualidade. Assim, enquanto coordenadora, posso transmitir e trocar ideias sobre todos os assuntos tratados com os outros profissionais que trabalham comigo e ampliar esse olhar que tenho para cada aluno” – Mônica Gervason, coordenadora da Educação Infantil.
“Foi uma experiência muito boa, porque nós observamos o trabalho de outras pessoas, que trabalham com outros contextos e realidades. Porém, o que mais me chamou a atenção foi a criatividade com que tudo nos foi apresentado nas oficinas. Dentro das áreas, fomos convidados a observar o material montessoriano em outras extensões. Então ocorreu uma quebra. Fui pensando que ia encontrar uma coisa e encontrei outra, que abriu esse olhar para a criatividade no uso do material” – Priscila Haiter, professora da Educação Infantil.
“Tivemos a oportunidade de aprimorar o olhar diferenciado para a criança, sabendo respeitar aspectos como a individualidade e o tempo de cada uma. E é nesse olhar que a gente reforça o pensamento de que, antes de querermos crianças normalizadas, nós, educadores, temos que estar normalizados. Para isso que existe um evento tão rico como esse” – Graciane Oliveira, professora do Ensino Fundamental I.
“O que mais me chamou a atenção e que foi destacado pelo Dr. Steve Hughes foi sobre o quanto a educação montessoriana pode desenvolver o cérebro. Porque é um método que não te dá respostas prontas, mas sim a partir da resolução de problemas, e aí temos o material como um grande apoio para a construção do conhecimento. Em tempos de muita tecnologia, que é algo que vemos muito com os alunos do Fundamental II, o Dr. Steve frisou que os recursos tecnológicos não desenvolvem um processo neurológico sofisticado, ou seja, o aluno que usa muito tablet, celular, o tempo todo, não está desenvolvendo seu melhor potencial. E aí fica a questão: que mundo queremos apresentar para esse aluno? E cheguei à conclusão de que responder a esta pergunta significa, a todo o momento, aceitar o convite de sair da zona de conforto” – Rafaela Domingues, professora do Ensino Fundamental II.
“Tivemos contato com experiências de pessoas que às vezes tinham menos do que nós. Falo de materiais, recursos e possibilidades. Mas que conseguem aplicar o Sistema Montessori em suas escolas. Então a gente aprende que quem quer, faz. Sendo do Bilíngue, a rotina e o tempo em que estamos com os alunos são diferentes, mas também é possível. É o que tentamos fazer e, depois da conferência, somos uma equipe motivada a fazer bem mais do que fazíamos antes” – Letícia Rodrigues, professora do Programa Bilíngue.
“A escola é uma empresa. Mas não é uma empresa qualquer. É uma empresa diferenciada, que deve ter um olhar diferenciado para quem atendemos. Então, participar da conferência foi importante para vermos que a gestão tem que estar aliada à prática pedagógica. Cuidamos dos materiais que estão em sala, da limpeza do ambiente, damos todo o suporte, porque o papel da área administrativa, e isso engloba pessoas, recursos físicos, financeiros e tecnológicos, é o de ser um meio para que a educação aconteça. Se somos uma empresa diferenciada é porque o cuidado é diferenciado” – Sabrina Delage, gestora administrativa.
Além dos 25 profissionais da escola, ainda estão participando da Conferência Internacional Montessori mais seis educadores do Colégio Guiará, de Andrelândia, a quem a diretoria da Escola Saci presta assessoria para a inserção do Sistema Montessori como prática educacional do colégio.
